O mundo enfrenta um crescimento preocupante dos casos de ansiedade e depressão, fenómeno descrito por especialistas como um verdadeiro “aumento coletivo”. A tendência está a evoluir a um ritmo superior ao próprio crescimento populacional e atinge, em particular, os jovens adultos entre os 20 e os 29 anos.
Em Portugal, a realidade não é diferente. Patrícia Câmara, presidente da Sociedade Portuguesa de Psicossomática, sublinha a necessidade urgente de escutar mais e melhor os sinais da população, destacando que a saúde mental deve ser encarada como prioridade nas políticas de saúde pública.
Segundo a especialista, compreender este cenário implica olhar para os fatores sociais, económicos e culturais que estão a pressionar os mais jovens, mas também desenvolver respostas concretas de apoio psicológico acessível e eficaz.