O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, fará esta segunda-feira a sua sexta e última intervenção em representação de Portugal na Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque, no primeiro dia de debate entre líderes mundiais. Durante as suas intervenções, tem defendido o multilateralismo e manifestado apoio às prioridades do secretário-geral António Guterres.
Marcelo será o 11.º chefe de Estado a discursar, depois do Presidente do Brasil, Lula da Silva, e do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ao longo do dia, o chefe de Estado realizará reuniões bilaterais para promover a candidatura portuguesa a membro não-permanente do Conselho de Segurança da ONU para 2027-2028, competindo com Alemanha e Áustria.
A sua agenda inclui encontros com líderes de Vietname, Turquemenistão, Kiribati, Micronésia, Iraque, o príncipe herdeiro do Kuwait e a presidente da 80.ª sessão da Assembleia Geral, Annalena Baerbock. Nos dias anteriores, reuniu-se com o Rei da Jordânia, o Presidente do Tajiquistão e o vice-presidente da Tanzânia, além de ter sido recebido pelo secretário-geral António Guterres.
A 80.ª sessão da Assembleia Geral ocorre num contexto marcado por conflitos em Gaza, Ucrânia e Sudão, com o tema “Melhores juntos: 80 anos e mais pela paz, desenvolvimento e direitos humanos”. Recentemente, Portugal reconheceu oficialmente o Estado da Palestina, decisão anunciada pelo ministro Paulo Rangel. Marcelo também discursou numa conferência internacional sobre a paz na Palestina e participará, até quarta-feira, num debate do Conselho de Segurança sobre inteligência artificial, paz e segurança internacional.
