O Ministro da Economia lançou hoje um aviso firme no Parlamento, colocando pressão máxima sobre a execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Segundo o governante, o tempo de margem de manobra chegou ao fim, e o país terá de cumprir, de forma rigorosa, os prazos estabelecidos para a totalidade dos projetos financiados por Bruxelas.
"No que diz respeito ao Plano de Recuperação e Resiliência, não vai existir mais folga no próximo ano. Em 2026 não há mais folga, tem de estar tudo cumprido", declarou o Ministro, sublinhando que todas as metas e marcos previstos têm de ficar executados até dezembro de 2026.
A declaração surge num momento crucial, em que o ritmo de execução do PRR tem sido alvo de escrutínio e debate político. O alerta visa garantir que as entidades beneficiárias aceleram a conclusão dos investimentos, assegurando que Portugal não perde nenhuma fatia dos fundos europeus.
Este imperativo de cumprimento até ao final de 2026, imposto pelo regulamento da NextGenerationEU, é fundamental para a recuperação económica do país. O Ministro frisou a importância de uma coordenação eficaz entre os diversos ministérios e parceiros para evitar atrasos que possam comprometer a totalidade dos fundos alocados a Portugal.
A oposição e analistas económicos têm vindo a pedir maior transparência e eficácia na gestão dos fundos, e este ultimato do Governo reforça a necessidade de resultados concretos nos próximos 14 meses.