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PJ Realiza Buscas no Novo Banco e KPMG: Suspeitas de Corrupção na Venda de Ativos Imobiliários
Publicado em 31/10/2025 08:00
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A Polícia Judiciária (PJ) desencadeou uma megaoperação, designada "Haircut", realizando buscas nas sedes do Novo Banco e da consultora KPMG. O inquérito, sob a alçada do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), visa investigar graves suspeitas de crimes financeiros, nomeadamente corrupção ativa e passiva no setor privado, burla qualificada e branqueamento de capitais.Em causa está a alegada prática de ilegalidades na venda de ativos imobiliários que eram detidos pelo Novo Banco. As autoridades suspeitam que estes ativos possam ter sido alienados por valores abaixo do seu real valor de mercado, causando prejuízos avultados à instituição e, consequentemente, ao Fundo de Resolução.

Até ao momento, não foi avançada qualquer informação sobre a constituição de arguidos no âmbito desta operação.

A operação mobilizou mais de uma centena de inspetores da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ e decorreu de forma simultânea em diversas localizações. A KPMG, por sua vez, já veio a público declarar que não é alvo da investigação, garantindo total colaboração com as autoridades judiciais. Esta ação sublinha o aprofundamento das investigações sobre a gestão de ativos problemáticos herdados do antigo Banco Espírito Santo (BES).

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