A tragédia no Hospital Amadora-Sintra sofreu novos desenvolvimentos. Uma mulher grávida de 37 anos, com 38 semanas, morreu esta madrugada após ter sido enviada para casa com um quadro de hipertensão. O bebé sobreviveu, mas mantém um prognóstico muito reservado.
Perante a onda de críticas, a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) e o Ministério Público (MP) já abriram um inquérito para investigar o caso.
Declarações do Hospital e do Médico
O Hospital Fernando da Fonseca (Amadora-Sintra) confirmou o óbito e abriu um inquérito interno para apurar todas as circunstâncias. Em declarações aos jornalistas, o Diretor do Serviço de Ginecologia/Obstetrícia da unidade hospitalar confirmou a morte e adiantou que:
A grávida tinha chegado a Portugal em setembro e não estava a ser acompanhada na unidade.
O obstetra descartou a necessidade de internamento da grávida aquando da primeira ida ao hospital, corroborando que o protocolo foi seguido.
O Hospital lamenta profundamente o falecimento da utente e endereçou condolências à família.
Esta tragédia ocorre no dia em que a Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, é ouvida no Parlamento, e num momento de forte instabilidade política no setor da Saúde.