O Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde) confirmou que está a analisar o pedido de comparticipação de novos medicamentos destinados ao tratamento da obesidade. Esta análise surge na sequência das recentes recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), que reconhecem a obesidade como uma doença crónica grave e não apenas um fator de risco.A decisão de comparticipar estes medicamentos, que são geralmente de custo elevado, poderá ter um impacto financeiro significativo no orçamento do Estado, mas visa melhorar o acesso ao tratamento para uma condição que afeta milhões de portugueses e que está associada a doenças cardiovasculares e diabetes.