Um caso insólito e grave de gestão hospitalar e segurança veio a público, envolvendo o Hospital Amadora-Sintra. Um imigrante ilegal permaneceu internado na unidade durante cerca de seis meses após ter recebido alta médica. A sua recusa em abandonar as instalações hospitalares forçou a administração a manter um regime de vigilância policial permanente para garantir a segurança dos restantes doentes e funcionários. O caso levanta questões sérias sobre a capacidade das unidades de saúde lidarem com situações sociais complexas e o peso que estas circunstâncias colocam sobre os recursos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e das forças de segurança.