António José Seguro formalizou esta terça-feira a sua candidatura à Presidência da República, entregando 10 mil assinaturas que classificou como “sementes de esperança num futuro melhor” para Portugal.
Depois de cumprir o passo formal da candidatura, o antigo secretário-geral do PS afirmou viver um dia de especial significado pessoal e político, sublinhando que o seu projeto presidencial assenta na construção de um país mais decente, com um Estado eficiente e confiante no seu próprio futuro. Rodeado por apoiantes, Seguro destacou que a sua ambição é devolver esperança aos portugueses.
O candidato deixou claro que a sua proposta não se dirige apenas a um campo político específico. Pelo contrário, pretende falar tanto à esquerda como à direita, incluindo cidadãos sem filiação partidária, assumindo-se como uma candidatura aberta a democratas, progressistas e humanistas.
Questionado sobre a relação que pretende manter com o atual Governo, caso seja eleito, António José Seguro garantiu que privilegiará uma postura institucional e de cooperação. Defendeu que, perante os desafios do país, é essencial que os órgãos de soberania trabalhem em conjunto, promovendo uma cultura de compromisso e exigência política.
Sobre a revisão da legislação laboral em preparação pelo Governo, o candidato presidencial destacou a importância da humildade democrática na construção de consensos. Para Seguro, o crescimento económico e a competitividade das empresas devem caminhar lado a lado com a defesa dos direitos dos trabalhadores, exigindo equilíbrios e diálogo social.
As eleições presidenciais realizam-se a 18 de janeiro de 2026 e serão a 12.ª ocasião em que os portugueses escolhem, em democracia, o chefe de Estado. O ato eleitoral contará com vários candidatos já anunciados de diferentes quadrantes políticos, num cenário que promete uma disputa marcada pela diversidade de propostas e visões para o futuro do país.
Fonte: Lusa