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Ministra Rosário Ramalho Mantém Firmeza Contra Recuo Total e Aguarda Propostas da UGT
Publicado em 16/12/2025 05:00
Nacional
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O Governo e a União Geral de Trabalhadores (UGT) retomam hoje, terça-feira, as negociações cruciais sobre o anteprojeto de reforma das leis laborais, após a recente greve-geral que interrompeu as conversações.A Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Rosário Ramalho, entra para o encontro com a posição clara de que o Executivo não voltará à "estaca-zero" na revisão da legislação. Em declarações feitas este domingo, a Ministra justificou que o anteprojeto é validado pelo programa eleitoral e pelo acordo tripartido assinado no ano passado, configurando "um conjunto de alterações muito significativas" que inviabilizam um recuo total.

Rosário Ramalho sublinhou que o documento governamental serve apenas como uma "base de trabalho e não uma coisa acabada", demonstrando abertura para que se encontrem "soluções... a meio do caminho". Contudo, a Ministra realçou que a UGT, apesar de ter decretado a greve, ainda não apresentou as suas propostas concretas.

Impacto da Greve-Geral em Discussão

A greve-geral de quinta-feira, convocada em conjunto pela CGTP e pela UGT, deverá ser um tema de fundo. Apesar de Rosário Ramalho ter admitido o "grande impacto económico e social" da paralisação, em especial no setor público (escolas e transportes), garantiu que os números de adesão oficiais foram significativamente mais baixos do que os anunciados pelas centrais sindicais.

O encontro de hoje será determinante para medir a capacidade de compromisso entre o Governo social-democrata e a parceira social, visto que o Executivo considera a greve como inoportuna, mas garante que "nunca" interrompeu o processo negocial.

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