O Procurador-Geral da República, Amadeu Guerra, afirmou esta quinta-feira que nunca colocou em risco a sua imparcialidade no processo relacionado com a empresa da família do primeiro-ministro, Spinumviva. O PGR explicou que pediu escusa na fase final da averiguação preventiva devido ao clima de comentários e polémica à sua volta.

“O meu pedido de escusa foi apenas para garantir transparência face a comentários feitos na comunicação social e por pessoas responsáveis sobre a minha imparcialidade”, disse Amadeu Guerra aos jornalistas.

O Ministério Público decidiu arquivar a averiguação, justificando que não existia indício de prática de ilícito criminal. Guerra sublinhou que, em todas as fases do processo, foram cumpridos rigorosamente os procedimentos legais, contrapondo-se à crítica do primeiro-ministro, que considerou que a averiguação ultrapassou limites.

O PGR evitou responder diretamente a Luís Montenegro, lembrando que a posição oficial sobre o caso já tinha sido clarificada pelo diretor do DCIAP, Rui Cardoso.

Fonte: Lusa / “Fonte: Ministério Público”