O candidato às Eleições Presidenciais de 2026, João Cotrim de Figueiredo, provocou hoje uma onda de debate político ao questionar a utilidade de incluir um jovem no Conselho de Estado, órgão consultivo do Presidente da República.
Falando na Feira da Tocha, em Cantanhede, Cotrim rejeitou a ideia proposta por outro candidato, Luís Marques Mendes, dizendo que ter um representante com cerca de 20 ou 25 anos num grupo dominado por pessoas com mais de 50 anos poderia resultar mais em “simbolismo do que em vantagens reais”.
Para o candidato liberal, é mais eficaz ouvir diretamente os jovens nas escolas e universidades, dialogando com eles sobre problemas concretos como a falta de perspetivas de futuro e o aumento de desafios de saúde mental, em vez de os colocar num órgão institucional formal.
Cotrim de Figueiredo afirmou que prefere estar “no terreno” a dialogar com a juventude do que confiar em mecanismos institucionais que considera pouco práticos, e recusou também a criação de um conselho consultivo jovem junto do Presidente da República, classificando-a como um “conceito de gabinete fictício”.
A declaração surge numa fase intensa da campanha presidencial, já com percepções divergentes entre os candidatos sobre como melhor representar e ouvir as gerações mais novas.
Se quiser, posso incluir mais contexto sobre as posições dos outros candidatos sobre esta proposta e o impacto que isso pode ter na campanha.
Fonte: Lusa/ imagem facebookoficial