O ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, rejeitou esta sexta-feira as acusações do reitor da Universidade do Porto acusando mesmo de mentir, assegurando que “nunca pressionou” a instituição a admitir candidatos de forma irregular. Em comunicado, o ministério garante que houve apenas uma chamada telefónica, durante a qual se falou da possibilidade de criar 30 vagas adicionais, mas sempre dentro da lei e com concordância do reitor. O ministro defende ainda a abertura de um processo interno para apurar responsabilidades na divulgação de uma lista de alunos sem homologação.
Estudantes da U.Porto exigem explicações sobre polémica das 30 vagas em Medicina
A Federação Académica do Porto e as Associações de Estudantes pediram a convocação urgente de um Senado Académico para esclarecer a situação dos 30 candidatos ao curso de Medicina que viram a sua entrada anulada. Os estudantes acusam a Faculdade de Medicina e a Reitoria de falhas na condução do processo, que terá criado falsas expectativas a quem já tinha reorganizado a vida pessoal para estudar. Criticam ainda as trocas de acusações públicas e pedem um inquérito interno para apurar responsabilidades. O caso envolve alegadas pressões externas, divergências entre o diretor da FMUP e o reitor da Universidade e levou partidos a exigir esclarecimentos no Parlamento.