Quase 21 mil doentes em risco de vida não tiveram, no ano passado, o socorro especializado do INEM. O relatório de atividades de 2024 revela que, apesar de terem sido triados com prioridade máxima, muitos foram assistidos apenas por ambulâncias básicas e não por equipas diferenciadas como VMER, SIV ou helicópteros.
O documento mostra ainda falta de recursos humanos: o INEM funciona com menos 709 trabalhadores do que o previsto, sendo a maior carência de técnicos de emergência. Também as contas preocupam: em 2024 o instituto registou prejuízos pela primeira vez desde 2020.