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Morreu o ator Luís Alberto, aos 91 anos
Publicado em 26/09/2025 09:42 • Atualizado 26/09/2025 09:45
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O ator português Luís Alberto morreu na noite de quinta-feira, aos 91 anos. A notícia foi confirmada pela Casa do Artista, que o recordou com emoção como “o Menino Luís”.

A sua ligação ao teatro começou por acaso, a convite de Varela Silva, mas depressa ganhou forma. Subiu ao palco do Teatro Nacional pela mão de Amélia Rey Colaço e, já como ator, decidiu frequentar o Conservatório Nacional, convicto de que era necessário estudar a profissão que queria abraçar para a vida.

A estreia profissional aconteceu em 1962, na peça O Morgado de Fafe. Seguiram-se trabalhos marcantes em produções como Desperta e Canta, de Clifford Odets, Todos Eram Meus Filhos, de Arthur Miller, O Tempo e a Ira, de John Osborne, ou O Render dos Heróis, de José Cardoso Pires. Passou por companhias como o Teatro Estúdio de Lisboa, Os Bonecreiros, a Companhia de Teatro de Almada e também pelas companhias de Raul Solnado e Vasco Morgado. Em 1975, fundou, com Fernando Gusmão e Augusto Sobral, o Teatro da Proposta.

No teatro, foi distinguido em 2003 com o Globo de Ouro de Melhor Ator, pela interpretação na peça Copenhaga, no Teatro Aberto.

Na televisão, construiu igualmente uma carreira de décadas. Estreou-se em 1965, em Os Apaixonados, e participou em projetos como Zé Gato (1979), Retalhos da Vida de um Médico (1980), Tragédia da Rua das Flores (1983), Duarte & C.a (1985) ou Camilo & Filho Lda. (1995). Mais tarde, integrou sucessos como Jardins Proibidos (2000 e 2014), Inspector Max (2004), Ninguém Como Tu (2005), Conta-me Como Foi (2007), Laços de Sangue (2010) e, já recentemente, Sangue Oculto (2022).

 

Com uma vida dedicada aos palcos e ao ecrã, Luís Alberto deixa um legado incontornável no panorama cultural português.

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