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COINDU AVANÇA COM SEGUNDO DESPEDIMENTO COLETIVO EM 2025 DEVIDO À CRISE NO SETOR AUTOMÓVEL
Publicado em 25/10/2025 07:45
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A Coindu, uma das maiores fabricantes de componentes têxteis para a indústria automóvel em Portugal, avançou com um segundo processo de despedimento coletivo este ano na sua unidade de Joane (Vila Nova de Famalicão).A decisão é justificada pela empresa com o agravamento da crise no setor automóvel e o consequente declínio acentuado e prolongado das encomendas.

Este novo procedimento surge poucos meses após a primeira reestruturação de 2025. Em maio deste ano, a Coindu já tinha despedido 123 trabalhadores na mesma fábrica, além de ter recorrido ao regime de lay-off para outros. A situação é vista pelos sindicatos como um sinal de instabilidade profunda, especialmente porque no final de 2024 a empresa já tinha encerrado a sua unidade em Arcos de Valdevez, afetando 350 postos de trabalho.

A Coindu, que fornece grandes marcas como a Tesla, Audi e BMW, tem vindo a reduzir drasticamente o seu quadro de pessoal em resposta à incerteza do mercado internacional. A administração da empresa justifica os cortes como uma medida necessária para garantir a sustentabilidade futura, face à quebra na produção.

Os representantes dos trabalhadores manifestam profunda preocupação com o impacto social destes despedimentos sucessivos nas comunidades locais. O objetivo declarado da empresa passa por fixar o número de colaboradores numa meta mais reduzida para este ano, esperando uma ligeira recuperação em 2026.

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