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Polícia Revela Que Menina em Cruzeiro da Disney Caiu ao Pisar Parapeito Sem Vidro Para Posar Para a Mãe
Publicado em 27/10/2025 06:45
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O incidente chocante que viu uma menina de cinco anos cair do cruzeiro Disney Dream em junho foi classificado como um "acidente evitável", segundo um relatório recente da investigação policial na Flórida. As autoridades confirmaram que a criança se desequilibrou de um parapeito no convés que não possuía vidro de segurança, momentos após ter sido encorajada pela mãe a sentar-se ali para uma fotografia.O caso, que se tornou viral após o pai da criança ter saltado corajosamente ao mar para resgatá-la, teve agora os seus detalhes mais íntimos revelados. As câmaras de vigilância do navio, que regressava das Bahamas, mostraram a família a passear no quarto andar do convés quando a mãe, na tentativa de tirar uma foto memorável, gesticulou para a filha subir ao rebordo de uma abertura lateral.

O relatório indica que a mãe supôs que haveria uma barreira de vidro ou acrílico no local, como noutras partes do navio. Contudo, ao sentar-se sobre o gradeamento lateral, a criança perdeu o equilíbrio e caiu de costas, numa queda de aproximadamente 15 metros, diretamente para o oceano.

O pânico da família desencadeou um alerta de "homem ao mar". O pai, ao ouvir os gritos desesperados da esposa, não hesitou: saltou do navio logo após a queda da filha. O seu ato heróico permitiu que ele mantivesse a menina à tona da água até que a equipa de resgate do Disney Dream pudesse alcançá-los, cerca de 20 minutos depois.

Felizmente, ambos foram resgatados. A menina não sofreu ferimentos graves, mas o pai foi hospitalizado com pequenas lesões e fraturas vertebrais, um preço pequeno a pagar pela vida da filha. A Disney Cruise Line, por sua vez, elogiou a rapidez e eficácia dos protocolos de resgate da sua tripulação.

Apesar de o relatório da Polícia do Condado de Broward ter assinalado uma falha na supervisão, os procuradores decidiram não apresentar acusações de negligência infantil contra a mãe, concluindo que o incidente foi puramente acidental. O caso levanta, contudo, sérias questões sobre a segurança das aberturas em navios de cruzeiro e a perceção de risco dos passageiros.

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