O Ministério Público (MP) acusou formalmente a Associação Nacional dos Criadores de Aves (Ancriaves), sediada em Arouca, e dois dos seus responsáveis de um esquema de fraude que visava a apropriação indevida de verbas do Fundo Social Europeu (FSE). Estes dinheiros estavam originalmente destinados a apoiar o emprego de pessoas com deficiência.
A acusação foi deduzida em outubro pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Coimbra, após uma investigação conduzida pela Polícia Judiciária (PJ) – Diretoria do Centro.
São arguidos no processo o presidente da Ancriaves, Albino Pinho, e a empresária e professora Ângela Santos, identificada como sócia-gerente de uma empresa de formação. Segundo o MP, os três arguidos (a associação, o presidente e a empresária) incorreram nos crimes de fraude na obtenção de subsídio e branqueamento de capitais.
A Ancriaves, que tem 18 anos de existência e mudou a sua sede de Viseu para Arouca em 2014, é a entidade que terá sido utilizada para a concretização do alegado desvio dos apoios europeus.
O caso segue agora os trâmites legais para que os arguidos respondam pelas acusações em tribunal.