A segurança na cidade do Porto será reforçada com um novo e ambicioso plano a ser apresentado pelo presidente da Câmara, Pedro Duarte, no primeiro trimestre de 2026. Após conversações com o Ministério da Administração Interna, que demonstrou "grande abertura", o executivo municipal está a desenvolver uma estratégia transversal que visa devolver a "tranquilidade pública" aos portuenses.O foco da iniciativa reside na combinação de um maior investimento em meios humanos e tecnológicos com uma abordagem mais estratégica da criminalidade.

Os Pilares do Plano

O futuro plano assenta em várias frentes, procurando não apenas reagir, mas também prevenir:

Reforço de Efetivos: A Câmara mantém a exigência ao Estado de um aumento de 100 agentes da PSP no Porto e propõe o reforço da Polícia Municipal com mais 100 agentes.

Investigação e Monitorização: Já foi encomendado à Universidade do Porto um estudo aprofundado para diagnosticar o panorama da segurança na cidade. A criação de um Observatório permanente permitirá acompanhar a evolução da criminalidade e ajustar as medidas em tempo real.

Tecnologia e Visibilidade: Será feito um maior investimento em sistemas de videovigilância e no fomento do policiamento de proximidade, com uma presença mais visível e constante das forças de segurança nas ruas.

Estratégia Transversal: Um ponto-chave sublinhado pelo autarca é a necessidade de a estratégia ser abrangente. O objetivo é evitar que o reforço da PSP em bairros específicos cause a migração do tráfico e da criminalidade para outras zonas, assegurando uma segurança uniforme em toda a cidade.

Pedro Duarte tem reiterado que a segurança é a prioridade número um do seu mandato, e este plano é visto como o passo fundamental para responder ao sentimento de insegurança que tem sido manifestado pelos cidadãos.