O processo para a isenção de portagens na Circular Regional Exterior do Porto (CREP) para veículos pesados deverá sofrer um atraso de dois meses face ao calendário inicialmente previsto. Embora a medida, há muito reivindicada pela região, tenha sido aprovada no âmbito do Orçamento do Estado (OE) para 2026 com entrada em vigor estabelecida já em janeiro, o presidente do Conselho Metropolitano do Porto (CMP), Pedro Duarte, defende que a concretização só será tecnicamente viável a partir de 1 de março.Em declarações proferidas esta sexta-feira, Pedro Duarte sublinhou que o "essencial está conseguido", referindo-se à conquista da própria isenção que visa desincentivar o tráfego de pesados na Via de Cintura Interna (VCI) e, consequentemente, aliviar o seu congestionamento.
No entanto, o responsável do CMP colocou um travão no entusiasmo do prazo: "Creio que a partir de 1 de março, que é quando é tecnicamente possível", afirmou, contrariando a imposição firmada no OE de 2026, resultante de uma aprovação conjunta do Partido Socialista (PS) e do Chega.
Apesar da satisfação pela luz verde política à medida, a posição de Pedro Duarte aponta para a necessidade de um período mais extenso para os ajustes técnicos e operacionais indispensáveis, empurrando o início da isenção de janeiro para março.