A Câmara Municipal de Santo Tirso Vota o Maior Plano Financeiro de Sempre Para 2026, Focando-se em Obras Públicas e Apoio a FamíliasO Município aprovou esta quinta-feira, dia 27 de novembro, o Orçamento Municipal para 2026, um documento que estabelece um valor recorde de 81,2 milhões de euros. O plano financeiro para o próximo ano destaca-se pelo maior volume de investimento público de sempre no concelho, ao mesmo tempo que mantém a carga fiscal nos níveis mais baixos da sua história.

O Orçamento, que representa um aumento de 3 milhões de euros face ao ano anterior, foi desenhado para consolidar a estratégia de longo prazo da autarquia, sob a liderança do presidente Alberto Costa. O autarca sublinhou que 2026 será um ano de grande exigência, marcado pela necessidade de executar 18,9 milhões de euros em fundos comunitários — um acréscimo de 23% em relação a 2025 —, destinados a financiar grandes projetos infraestruturais.

Alívio Fiscal e Apoio Social Reforçado

Em linha com o compromisso de apoio às famílias e empresas, o Município optou por manter o pacote fiscal mais competitivo de sempre. A manutenção das taxas mínimas de IMI, IMT e Derrama representa uma quebra de receita municipal de 3,5 milhões de euros, mas assegura um impacto positivo no rendimento disponível dos tirsenses.

O Orçamento consolida, ainda, o compromisso com a coesão social e o movimento associativo. As Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e as associações culturais, recreativas e desportivas irão beneficiar de um montante total de 4,2 milhões de euros, o maior apoio de sempre e um acréscimo de 686 mil euros face a 2025.

As freguesias também verão as suas verbas reforçadas, com transferências históricas que totalizam 4,1 milhões de euros, permitindo uma resposta mais eficaz às necessidades locais.

Prioridades Estratégicas para o Próximo Ano

Alberto Costa reafirma que o orçamento não é apenas um conjunto de números, mas sim a materialização das prioridades políticas para o mandato. Os investimentos previstos centram-se na Juventude, Cultura, Saúde, Coesão Social e criação de emprego. O Presidente concluiu que se trata de "um orçamento que cuida das pessoas, dos mais vulneráveis à classe média, e que consolida a profunda transformação do espaço público" através de projetos de reabilitação urbana e da rede viária, alinhados com objetivos de mobilidade suave e combate às alterações climáticas.