A rede de prestadores de serviços de imagiologia que opera sob contrato com o Estado, crucial para a realização de exames como TACs e ressonâncias magnéticas, encontra-se sob sério risco de colapso financeiro e operacional, segundo um alerta lançado por uma associação representativa do setor.O aviso, veiculado pela Agência Lusa, aponta para uma situação crítica que pode levar à rutura da capacidade de resposta desta rede, afetando diretamente a capacidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS) de garantir o acesso atempado dos utentes a diagnósticos essenciais.

As causas para este cenário de crise estarão ligadas a problemas persistentes, como o subfinanciamento dos atos médicos, a desatualização das tabelas de preços pagas pelo Estado e o aumento dos custos operacionais, desde a tecnologia à energia. Esta conjugação de fatores está a tornar insustentável a prestação de serviços de alta qualidade por parte das clínicas e laboratórios convencionados.

Caso este risco de colapso se concretize, o sistema de saúde português poderá enfrentar um agravamento exponencial das listas de espera para exames de diagnóstico, empurrando mais utentes para o SNS já sobrecarregado ou forçando-os a recorrer a serviços privados com custos muito mais elevados. A associação apela a uma intervenção urgente por parte das autoridades competentes para reverter este quadro e assegurar a sustentabilidade da rede.