O Primeiro-Ministro veio a público esta quinta-feira para contestar a realização da greve geral agendada para o país, afirmando que a paralisação “não faz sentido” no atual contexto socioeconómico. Em declarações que marcam uma clara divisão com as estruturas sindicais, o líder do Executivo teceu duras críticas, sugerindo que as motivações subjacentes ao protesto são de natureza essencialmente política e não meramente laboral ou social.Ao descredibilizar a convocatória para a greve, o Primeiro-Ministro implica que esta se trata de uma manobra de oposição destinada a perturbar a estabilidade e a agenda governativa, em vez de um genuíno reflexo do descontentamento da classe trabalhadora. Esta posição sugere que o Governo entende ter oferecido condições suficientes para evitar uma mobilização desta dimensão, rejeitando a urgência das reivindicações dos promotores da paralisação e transferindo o foco do debate para a esfera das rivalidades partidárias.