O presidente executivo da TAP, Luís Rodrigues, garantiu esta terça-feira que a companhia aérea está preparada para a greve geral marcada para quinta-feira, estando previsto realizar cerca de um terço da operação habitual. O principal objetivo, disse, é evitar que os passageiros sejam surpreendidos com cancelamentos no aeroporto.
Rodrigues explicou que ainda não têm contabilizados os custos que a greve poderá gerar, mas assegurou que o plano acordado com os sindicatos está em vigor. As equipas de apoio ao cliente contactaram previamente os passageiros, oferecendo a possibilidade de alterar os voos para datas anteriores ou posteriores à paralisação, de forma a reduzir os impactos.
“O trabalho das nossas equipas de apoio ao cliente foi fantástico”, afirmou o responsável, acrescentando que a grande maioria dos passageiros aceitou remarcar as viagens. “Na maioria dos casos, não faz muita diferença para os clientes viajar um dia antes ou depois do previsto”, referiu, lembrando que a TAP permite mudanças sem custos adicionais até três dias antes ou depois da data original.
Em condições normais nesta época, a TAP opera cerca de 250 a 260 voos por dia. O número exato para 11 de dezembro ainda está a ser definido, devido à aplicação de serviços mínimos e à gestão de slots.
A greve geral foi convocada pela CGTP e pela UGT contra a revisão do Código do Trabalho e será a primeira paralisação conjunta das duas centrais desde junho de 2013, durante a intervenção da ‘troika’ em Portugal.
Fonte:Lusa