Em declarações publicadas esta semana, Trump evitou confirmar ou negar uma eventual invasão terrestre pelas forças dos EUA, limitando-se a dizer que não pretende discutir publicamente esse cenário. As palavras do presidente surgem num momento de forte tensão entre Washington e Caracas.
Nos últimos dias, caças norte-americanos realizaram voos sobre o Golfo da Venezuela, num sinal claro de pressão militar. Em paralelo, os Estados Unidos mantêm um destacamento naval no mar das Caraíbas, situação que o Governo venezuelano interpreta como uma ameaça direta e uma tentativa de promover uma mudança de regime.
O Governo de Nicolás Maduro reagiu com declarações de força. O ministro da Defesa garantiu que as Forças Armadas estão preparadas para responder a qualquer agressão, enquanto responsáveis políticos venezuelanos acusam os Estados Unidos de quererem provocar uma guerra para desestabilizar o país.
Apesar do clima de tensão, Maduro afirmou que a economia venezuelana continua a crescer, destacando o aumento da produção pesqueira e prevendo um crescimento do PIB em 2025. No plano diplomático, a Venezuela recebeu apoio do Irão, que classificou as ações norte-americanas como provocações que violam o direito internacional.
A escalada de declarações e movimentos militares aumenta o receio de um agravamento da crise entre os dois países.
Fonte:Lusa