Em Guimarães, a greve geral desta quinta-feira teve impacto desigual: enquanto os serviços municipais continuam a funcionar, as ruas da cidade revelam o efeito mais visível da paralisação.
Apesar de cerca de um terço dos trabalhadores do Município terem aderido à greve, o atendimento presencial manteve-se ativo, com a biblioteca, o arquivo e os serviços de apoio ao público a funcionar normalmente. Empresas municipais como a Vitrus, responsável pela recolha de resíduos e gestão do estacionamento, e a Vimágua, que gere água e saneamento, registam total normalidade nos serviços.
O reflexo da paralisação é mais evidente nas escolas: 27 estabelecimentos de ensino estão encerrados, e as ruas mostram menos movimento de jovens. O transporte público também foi fortemente afetado, com a Guimabus a registar cerca de 80% de adesão à greve e apenas os serviços mínimos a funcionar na ligação ferroviária ao Porto.
Nos serviços do Estado central, os tribunais sentem ainda mais a paralisação. No Tribunal Judicial do Largo da Mumadona, a greve atinge 95%, igualando o cenário no Tribunal do Trabalho. Nos Juízos Centrais de Creixomil, Família e Execuções, a adesão ultrapassa os 60%. Já na Segurança Social da Cidade Berço, não há registo de paralisação entre os funcionários.
Guimarães vive um dia de cidade parcialmente parada, com os serviços essenciais a funcionar, mas com ruas e escolas fortemente afetadas pela adesão à greve.
Foto: Câmara de Guimarães