O primeiro-ministro reagiu à greve geral convocada pela CGTP e pela UGT, afirmando que o país "está a trabalhar" e que os trabalhadores em greve representam uma minoria. Luís Montenegro, à saída do Conselho de Ministros, sublinhou que "a parte largamente maioritária está a trabalhar e nós estamos também a trabalhar".
O chefe do Governo estava acompanhado pela ministra do Trabalho, Maria Rosário da Palma Ramalho, responsável pela proposta com mais de 100 alterações à legislação laboral que motivou a greve.
As declarações de Montenegro coincidem com as do ministro da Presidência, António Leitão Amaro, que, durante a reunião do Conselho de Ministros, afirmou que a adesão à greve é "inexpressiva". Estas palavras motivaram críticas de Eurico Brilhante Dias, que considerou que Leitão Amaro "não vive neste país".
Por outro lado, a CGTP contesta os números do Governo e afirma que estão em greve "pelo menos três milhões" de trabalhadores, cerca de metade da população ativa portuguesa, que segundo o INE em outubro ascendia a 5,6 milhões.