Os 22 cidadãos marroquinos que tinham sido instalados pela Segurança Social numa Pousada da Juventude em São Pedro do Sul estão, em grande parte, em parte incerta. Segundo a GNR, 19 migrantes abandonaram o local durante a noite, permanecendo apenas três nas instalações.O grupo tinha chegado a Vila do Bispo, no Algarve, em agosto, e passou cerca de 60 dias em centros de acolhimento temporário. Após o término do prazo máximo de permanência nesses centros, foram transferidos para São Pedro do Sul, sob acompanhamento da Segurança Social.

Durante a noite, o guarda noturno da pousada alertou as autoridades ao aperceber-se das movimentações e da saída dos migrantes. A GNR confirmou o alerta e enviou patrulhas para o local, mas sublinhou que os cidadãos não estão impedidos de circular livremente em território nacional enquanto aguardam a decisão dos tribunais sobre os pedidos de asilo e proteção internacional.

Os migrantes fazem parte de um grupo de 34 cidadãos marroquinos que chegaram ao Algarve num barco. De acordo com o que foi possível apurar, os que abandonaram a pousada seguiram em carros ligeiros conduzidos por outros estrangeiros com habilitação legal para conduzir. Do grupo inicial instalado em São Pedro do Sul, apenas três permanecem sob acompanhamento institucional.