A situação no Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) atingiu ontem um ponto crítico, com os doentes urgentes a enfrentarem tempos de espera dramáticos que se aproximam das 20 horas para receberem assistência médica.
A demora alarmante no serviço de urgência geral é atribuída pela unidade hospitalar à escassez de pessoal médico e à sobrecarga gerada por um aumento de atendimentos de alta prioridade.
Esta crise surge num momento de particular sensibilidade para o hospital, após a recente "tragédia" da morte de uma grávida de 36 anos e, um dia depois, do seu recém-nascido. A Ministra da Saúde já se pronunciou sobre o caso, transmitindo publicamente as suas condolências à família.
O longo tempo de espera impõe um cenário de grande aflição aos utentes, levantando sérias preocupações sobre a capacidade de resposta e a segurança dos cuidados de saúde prestados na região.