A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) abriu um processo de esclarecimento (que alguns meios de comunicação referem como inquérito) para apurar as circunstâncias que levaram à inoperacionalidade do helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) sediado no Algarve, em Loulé.

Motivo: O inquérito surge na sequência do caso de um bebé em estado crítico que teve de ser transportado de ambulância de Faro até Lisboa (cerca de 340 km) para receber cuidados especializados, uma vez que a aeronave do INEM em Loulé estava indisponível por falha (alegadamente por falta de uma peça, desde as 15h00) no momento em que foi solicitada a transferência na sexta-feira.

Contexto Adicional:

O INEM, no entanto, referiu que, mesmo que o helicóptero estivesse operacional, as condições meteorológicas adversas na altura (que também impediram a descolagem da unidade de Évora) não permitiriam o transporte aéreo.

Apesar da falha da aeronave, a transferência do bebé foi assegurada por via terrestre através de uma Ambulância de Transporte Inter-hospitalar Pediátrico com acompanhamento médico, e o bebé encontra-se internado no Hospital Dona Estefânia, em Lisboa, em estado crítico.

Procedimento: A IGAS solicitou esclarecimentos ao INEM e à Unidade Local de Saúde do Algarve, dando um prazo de dez dias para a resposta.