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Urgências continuam a encerrar e Governo quer limitar trabalho de tarefeiros
Publicado em 26/08/2025 07:30
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Um ano depois da promessa de estabilizar os serviços de urgência, a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, continua sem conseguir travar os fechos sucessivos em áreas críticas como obstetrícia, ginecologia e pediatria. A falta de médicos mantém-se e multiplica os casos de partos a acontecer fora dos hospitais, muitas vezes em ambulâncias a caminho das maternidades.

A solução mais recente avançada pelo Governo está a gerar polémica: reduzir a dependência dos chamados “tarefeiros”. A proposta prevê que os médicos tenham de escolher entre assinar contrato com o SNS ou abandonar o trabalho como prestadores de serviço no setor público. A medida, que pretende garantir maior estabilidade nas equipas e reduzir custos, está a ser criticada por sindicatos e profissionais, que alertam para o risco de afastar ainda mais médicos do sistema.

A pressão política também aumenta. Em pleno verão, Marcelo Rebelo de Sousa, de férias e em traje informal, deu um recado público à ministra: é preciso apresentar resultados rapidamente e garantir que as populações têm acesso seguro a cuidados de saúde essenciais.

 

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